domingo, 26 de outubro de 2008

Benvindo, Harry "Hotspur"!!

A “Revolução Ramos” se jogou num abismo. Apenas três vitórias na Liga após a conquista na Carling Cup decretaram o fim da era Ramos. Faltando apenas dois dias para que o espanhol completasse um ano no comando do Tottenham, as coisas terminam de uma maneira que ninguém desejava: mais uma troca de técnicos à vista em White Hart Lane.

Mas a espera durou pouco. Poucos minutos após o anúncio da demissão, não só de Ramos, mas também de Gus Poyet, Marcos Alvarez e Damien Comolli (pessoa cuja este blog nutre um grande “apreço”, como pode-se observar num post mais antigo), foi anunciado que o clube negociava com Harry Redknapp, que em cerca de uma hora depois deu uma entrevista confirmando o acerto com os Spurs.

Redknapp, 61 anos, experiente treinador inglês, terá a tarefa de corrigir os erros dentro e fora do campo. Com a demissão de Comolli, será um manager no sentido estrito da palavra, sendo responsável por observar e manter contato com jogadores-alvos, participar ativamente de negociações e de ser, praticamente, o único responsável na escolha dos nomes a serem contratados.



É uma tarefa complexa, mas creio que trouxeram uma pessoa capaz de executá-la. A diretoria acertou ao trazer um treinador que, apesar de pouco respaldo internacional, possui competência atestada na Premier League, que é uma liga cheia de peculiaridades, que o diga Juande Ramos. O treinador espanhol, apesar de dois anos consecutivos no segundo lugar no Ranking de treinadores da IFFHS e com dois títulos da Copa da UEFA com o Sevilla, não conseguiu se adaptar ao estilo de jogo acelerado da Premier League, bem diferente da cadência predominante na Liga Espanhola. Esse fator deixou Ramos perdido, era sensível a falta de direção que afetou o treinador no início dessa temporada, sempre mudando suas escalações na esperança de que alguma delas abruptamente funcionasse, preterindo alguns nomes de qualidade comprovada e que custaram vários milhões aos cofres do Tottenham, o caso, principalmente, de David Bentley.

Harry Redknapp possui currículo modesto, com passagens em equipes de expressões baixas e médias apenas. Seu trabalho começou a ser melhor reconhecido durante a passagem pelo West Ham, quando conseguiu dar estabilidade à equipe na Premier League, alcançando uma oitava colocação em 1998 e uma surpreendente quinta colocação em 1999, levando a equipe a disputar e vencer a Copa Intertoto do ano seguinte. Foi em seu período que jogadores importantes da base dos Hammers como Rio Ferdinand, Michael Carrick, Joe Cole e Frank Lampard (que é seu sobrinho) começaram a ter chance de aparecer na carreira profissional.



No entanto, foi no Portsmouth, clube de até então de pouca relevância, que o trabalho de Redknapp se mostrou de forma mais valiosa, especialmente na sua segunda passagem pela equipe, iniciada em 2005. De um clube recém promovido à Premier League, que lutava para não cair, o Pompey se transformou num postulante a uma vaga nas competições européias, graças, principalmente, à criatividade de Harry. A tônica de sua empreitada no Pompey foi a simplicidade aliada à inteligência. Sem muitos recursos, buscou a contratação de nomes modestos, renegados em outros clubes, e tratou de tirar o melhor desses jogadores, além de apostar em jovens promessas. Os resultados foram excelentes, fazendo com que o clube conquistasse as melhores colocações na Liga dos últimos 50 anos, culminando no título da FA Cup, troféu que a equipe não conquistava desde 1939.

Tudo indica que Harry Redknapp terá uma passagem muito boa por Londres. Com uma estrutura muito bem montada para lhe dar suporte, o treinador deverá aproveitar ao máximo o auge de sua carreira. Particularmente, espero que ele consiga consolidar o talento de alguns de nossos jogadores com muito potencial (como Huddlestone, Bale, Lennon e outros), nos moldes em que realizou no Portsmouth. Que sua passagem seja marcante, de maneira positiva, na história do nosso clube.

domingo, 8 de junho de 2008

Um grande projeto em pequenos passos



Depois de uma temporada de miséria e frustração do Tottenham na Premier League, o torcedor pôde ganhar ânimo para quebrar a sonolência do fim de temporada com o início do ciclo de contratações. A primeira e mais importante delas foi a de Luka Modric, jogador-sensação da Europa visado por uma penca de clubes, que virá para ser o cerébro do time e solucionar o problema da falta de consistência do setor criativo. Além do meia croata, a promessa mexicana Giovanni dos Santos trocou o Barcelona pelo Tottenham, visando adicionar muita velocidade e qualidade ao lado esquerdo da equipe, sendo o canhoto que há muito vínhamos exigindo.

Essa postura mostra uma mudança na conduta dos Spurs. Nos últimos anos éramos conhecidos por contratações duvidosas por valores relativamente elevados. Ao invés de buscarmos jogadores com uma maior reputação, preferíamos investir em "talentos" desconhecidos como Kaboul, Boateng e Zokora. Modric e Giovanni, apesar de não serem duas estrelas consolidadas no cenário europeu, são apostas bem menos arriscadas devido à qualidade já apresentada e ao potencial creditado aos atletas, o que já lhes garante um respeitável respaldo internacional.

No entanto, as especulações fizeram o torcedor do Tottenham sonhar mais alto. A imprensa tem tratado de ligar o clube a uma enormidade de jogadores, o que fez o surgimento de rumores envolvendo grandes astros como Eto'o e Ronaldinho. Certamente seriam grandes contratações, entretanto, ferem um projeto desenvolvido pela atual diretoria do clube. A construção da equipe vem se realizando de maneira moderada: ano após ano aumentam os investimentos, buscando melhorar o elenco e a qualidade técnica da equipe. Essa temporada inclusive foi marcada pela chegada daquele que, ao meu ver, será o grande arquiteto da ascenção definitiva do Tottenham, o técnico espanhol Juande Ramos. Estaria então o Tottenham preparado para atingir um novo nível e começar a investir pesado em jogadores desse calibre?

Olhando a nossa situação atual, especialmente sob o aspecto financeiro, acredito que não. Apesar de sermos um dos times da Inglaterra que mais gasta em contratações, nossa folha salarial ainda é modesta em relação aos 4 grandes da Liga. Uma contratação desse tipo acarretaria numa insatisfação de outros atletas do elenco, decorrente da grande diferença salarial que seria observada entre eles. Isso ocasionaria um aumento indireto na folha de salários, visto que os jogadores do atual elenco exigiriam salários maiores na renovação de seus contratos.

Na própria Inglaterra temos alguns exemplos que atestam meu argumento. O Newcastle paga hoje salários altíssimos a jogadores como Owen e Duff, que são pouco aproveitados devido a contusões, sendo um peso morto no orçamento do clube. O Chelsea, apesar de toda a pompa, se encaminha para um buraco. O clube sofre déficits anuais grandes, além de já possuir uma dívida enorme. Os altos salários pagos na era Abramovich agravaram essa situação, posto que o aumento na folha salarial foi tanto que jogadores como Shaun Wright-Phillips, um mero reserva, ganham mais que atletas como Robbie Keane, Berbatov, Woodgate, todos considerados jogadores essenciais ao nosso time. Caso o Abramovich se canse da sua brincadeira no futebol inglês, o Chelsea poderá seguir o caminho do escocês Gretna, clube que entrou em concordata após a saída de seu principal investidor e provavelmente será liquidado, deixando sua torcida desamparada.

Um grande investimento deve ser feito com muita cautela e ponderação. Apesar dos erros da última temporada, penso que a diretoria Tottenham tem realizado um bom trabalho na condução do clube, procedendo de uma maneira coerente ao seu ambicioso projeto de colocar os Spurs novamente como um clube de ponta no cenário inglês, quebrando o monopólio do "Top 4". Não precisamos ser apressados para conquistar nosso objetivo, até porque acredito que estamos na iminência de conquistar a tão sonhada vaga pra Champions League. Não podemos investir num sucesso fugaz em detrimento de uma continuidade sólida.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

jogadores que fizeram história nos histórico Totteham Hotspur


Arthur Grimsdell - Inglês
Jimmy Dimmock -Inglês
Bill Nicholson -Inglês
Ronnie Burgess - Wales
Ted Ditchburn -Inglês
Peter Baker -Inglês
Danny Blanchflower -Inglês
Maurice Norman -Inglês
Bobby Smith -Inglês
Terry Medwin - Wales
Cliff Jones -Wales
Les Allen -Inglês
Bill Brown -Escocia
Dave Mackay -Escocia
John White -Escocia
Terry Dyson -Inglês
Ron Henry -Inglês
Pat Jennings -Irlanda do Norte
Alan Mullery -Inglês
Martin Peters -Inglês
Keith Burkinshaw -Inglês
Glenn Hoddle -Inglês
Gary Mabbutt -Inglês
Gary Lineker -Inglês
Willie Hall -Inglês
Martin Chivers -Inglês
Ricardo Villa -Argentina
Osvaldo Ardiles -Argentina
Teddy Sheringham -Inglês
Clive Allen -Inglês


Entre Ingleses (grande maioria) e atlestas de outras nacionalidades, fica a marca deixada por tais, tanto pelos títulios conquistados, quanto pelas marcas pessoais alcançadas dentro do clube.

Esses escreveram seus nomes em suas respectivas épocas, todos escritos na história do Tottenham Hotspur.

domingo, 2 de março de 2008

Existiu um lado bom, apesar de tudo

Nesse fim de semana os Spurs foram derrotados por 4 x 1 pelo Birmingham. Confesso que esperava um jogo difícil, apertado, talvez até um resultado desfavorável. No entanto, é inadmissível um clube com a grandeza e a ambição do Tottenham deixar uma situação como essa se concretizar. Uma vitória contra o Chelsea numa final de Carling Cup numa semana, na outra já uma derrota expressiva pra um adversário pouco expressivo. Consistência é um dos atributos que fazem um grande time, isso faltou ao Tottenham.

Por que faltou consistência? Pela deficiência do elenco. Bastou Ramos poupar 5 titulares para a equipe se desestruturar. Quem viu o jogo pôde ver um time com futebol razoável, mas que dominava a partida. No entanto, com poucas oportunidades de ataque, o Birmingham fez o resultado. Anomalia causada, mais uma vez, pelas falhas defensivas do Tottenham.

No setor ofensivo, os Spurs desperdiçaram chances incríveis, até parecia que o placar nos favorecia. Berbatov certamente não estava em seu dia, colocou uma bola na trave e teve seus chutes barrados por um inspirado Taylor. E é justamente esse fato que nos levanta a questão: até que ponto dependemos dos nossos titulares?

A resposta foi esse jogo. Num jogo em que Berbatov estava mal, Bent sumiu no campo. Era, mais uma vez, sua grande chance de sair da sombra do nosso ataque titular, num jogo contra um time muito menos ambicioso, mas novamente o atacante de (sic) 16 milhões de libras sequer foi o responsável por algum lance de perigo. Younes Kaboul, outro grande investimento, decepcionou novamente, muito inseguro na zaga, permitindo que a investida menos pretensiosa do adversário se transforme numa grande chance de gol. Mas fato é que a não escalação de um zagueiro de origem contribuiu para a catástrofe defensiva, ora Huddlestone ora Zokora se revezavam na defesa, mas nenhum convenceu.

O jogo foi uma lição para todos. Serviu para fazer Juande Ramos pensar e repensar antes de iniciar com um time misto. Para parte do elenco um alerta sobre o quanto terão de trabalhar para ao menos apresentar um futebol decente. Para a diretoria um aviso de que falta muito para que esse time chegue no patamar onde eles pensam estar. Certas reportagens dessa semana noticiavam que os Spurs poderiam fazer um investimento menor na temporada por vir, pois, de acordo com a diretoria, "o time tem poder suficiente para brigar pelos títulos". No mundo de fantasia em que vive nosso diretor Damien Comolli, talvez sim. Já a realidade só mostra que os 24 milhões de libras investidos em Kaboul e Bent sejam o pior gasto na história de um clube na Premier League.

Temos um bom time, mas na liga Inglesa ser bom nunca é suficiente. Se desfaçam de alguns pesos mortos e façam um investimento de acordo com a ambição que é característica do Tottenham que teremos novamente dias gloriosos como o da última final da Carling Cup.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A Revolução Ramos


Muito tem sido noticiado nos jornais ingleses sobre uma possível revolução que já dava sinais de seu acontecimento. Não é uma revolução política, mas uma revolução no esporte, que está para ocorrer num clube do norte de Londres. Com a vitória na Carling Cup, ficou evidente que o Tottenham está prestes a se transformar através da "Revolução Ramos" (ou "Ramos Revolution", em inglês).

A diretoria do Tottenham executa um bom trabalho estruturando a situação financeira do clube. Hoje o Tottenham é certamente um time que tem finanças equiparáveis às equipes do Top 4, muito disso se deve à ótima exploração do potencial consumista da torcida por parte do marketing da direção do Tottenham. No entanto, se questionam os investimentos feitos na equipe principal, especialmente na aquisição de jogadores. Compras desncessárias e jogadores supervalorizados são o principal questionamento.

No entanto, o grande acerto da diretoria esse ano (e quem sabe o maior de sua história no comando do clube) foi o de trazer o renomado treinador do Sevilla Juande Ramos. Foi de fato um ponto crucial: poderiam ter contratado um treinador bom que ainda estivesse aparecendo, como Redknapp ou Hughes, ou mesmo um ex-jogador para dirigir o clube, mas resolveram apostar alto e fizeram o bi-campeão europeu Juande Ramos trocar o estruturado time do Sevilla por um combalido Tottenham na zona de rebaixamento da Premier League. Foi uma boa desmonstração de ambição por parte dos dirigentes.

Com pouco tempo de trabalho, Ramos já mostrou seu conhecimento tentando corrigir as falhas do time. Manteve o mesmo esquema de Jol, que é também o seu favorito, um 4-4-2 clássico, mas com uma mentalidade vencedora o time jogava de uma maneira totalmente diferente em campo, com toques curtos e rápidos que confudem os adversários e agradam os apreciadores de um bom futebol. Alguns jornalistas espanhóis dizem que uma de suas maiores virtudes é "transformar jogadores de qualidade duvidosa em estrelas", o que também ocorreu no seu novo clube, com o crescimento de atletas como Huddlestone, Jenas e Malbranque.

Mas as mudanças não pararam dentro do campo, a atuação de Juande fora de campo foi crucial para o crescimento na temporada. Com a ajuda do preparador físico Marcos Alvarez, a comissão técnica descobriu que os jogadores estavam 100 quilos acima do peso ideal, o que causou uma transformação na rotina de alimentação dos atletas, sendo proibida a ingestão de alimentos gordurosos na concentração, diferente do que acontecia antigamente. Segundo Alvarez, até o momento os jogadores já perderam 50 kg. Com isso os atletas puderam usufruir de um melhor desempenho no campo, aumentando sua média de distância percorrida em mais de 1000m por jogo. Apesar da linha-dura, o apoio ao grupo foi importante, a todo momento Ramos e seu assistente Poyet declaravam que acreditavam na força do time e os faziam acreditar em serem capazes tanto quanto os times do Top 4, não demonstrando medo ao enfrentar esse tipo de adversário. Essa mescla de disciplina e motivação fez o treinador ganhar o respeito do grupo.

Fora isso, observou-se um maior critério nas contratações. Ramos possui melhores relações com Levy e Comolli do que Jol, o que lhe dá mais respaldo ao vetar certas contratações e de até mudar a política de investimentos, visto que antes a diretoria não gastava com jogadores que já tinham passado dos 26 anos. Na janela de janeiro foram recusadas 8 transferências não aprovadas pelo treinador, que tem o poder de veto nessas questões. "Somente virão jogadores que realmente possam contribuir para o clube", afirmou o técnico na ocasião. E seu olho provou estar certeiro, pois Woodgate, uma contratação avalizada pelo treinador, foi o autor do gol do título da Carling Cup.

A Revolução Ramos já começou, o título da Carling está aí para comprovar a afirmação, vamos para uma competição européia pela terceira vez seguida. Só nos resta ver até onde ela irá nos levar, se irá prosseguir ou se irá fracassar. Pelas condições oferecidas pelo clube e pelo atual contexto tudo indica que ela irá avançar com muita firmeza. Os Lilywhites podem sorrir e se orgulhar, em breve uma revolução irá assolar o lado bom do norte de Londres, fazendo com que os dias gloriosos voltem para o Lane e quem sabe possam ainda ser mais gloriosos do que os de outrora.

Tottenham vence a Carling Cup


Os Spurs quebraram o jejum e venceram neste Domingo a final da Carling Cup, diante do Chelsea no lendário estádio Wembley. Com a conquista, o Tottenham se tornou tetra-campeão da competição. A frente dos Spurs com mais títulos estão apenas Aston Villa (5) e Liverpool (7).

O Tottenham foi pra cima desde o início, criou boas chances com Berbatov, Keane e Malbranque. No entanto, o Chelsea abriu o marcador com uma falta batida por Drogba, num erro de posicionamento de Paul Robinson. No entanto, o gol aos 38 min. do 1° tempo não abateu os Spurs, que causou perigo ao gol do Chelsea minutos depois com Keane, mas Cech fez boa defesa.

No segundo tempo o Tottenham continuou partindo pra cima. Pascal Chimbonda saiu revoltado para a entrada de Huddlestone, mas a estrela de Juande Ramos brilhou novamente em uma copa. Numa disputa entre Huddlestone e Bridge dentro da área, a bola bateu na mão do jogador dos Blues e foi marcado o penalty para os Spurs. Berbatov, frio e consciente, executou o penalti com perfeição e aos 68 min. do 2° tempo vibrou com a explosão dos torcedores do norte de Londres.

Depois do gol os Spurs continuaram com um futebol ofensivo, mas um pouco mais cauteloso para barrar as iniciativas do Chelsea. No entanto, o time teve a chance de matar o jogo com Zokora, mas o marfinense desperdiçou chutando pra fora de um gol sem goleiro. O jogo foi para a prorrogação e logo de cara os Lilywhites puderam comemorar. Aos 3 minutos o zagueiro Jonathan Woodgate cabeceou para o gol uma boa cobrança de falta de Jenas, fazendo a torcida dos Spurs balançarem o Wembley com o gol da virada. Após o gol o Chelsea, como o esperado, veio para cima, o que obrigou Robinson a fazer uma boa defesa no chute de Kalou. Mas o placar se manteve nos 2 x 1 e os Lilywhites puderam comemorar o título da Carling Cup, depois de 9 anos sem ganhar um campeonato.

Ao final do jogo a comemoração se espalhou, com direito à invasão de um torcedor desconhecido no campo, muito champagne, lágrimas e adoração aos heróis Berbatov, Keane, Woodgate, Ramos e especialmente King, que pode finalmente levantar seu primeiro troféu como capitão. Uma conquista merecida e valorosa, que servirá para aumentar a confiança da equipe na sua capacidade que por tantas vezes foi questionada, permitindo que ela alcance feitos ainda maiores. O Lane está em festa!